sábado, 29 de agosto de 2009

O império do medo II

Meio ano passou desde que postei alguns pensamentos sobre o medo. Ultimamente dou por mim a debruçar o meu pensamento sobre o tema. É incrível como somos tolhidos pelos nossos receios no nosso dia-a-dia.

Todos temos e carregamos os nossos fantasmas, fruto de todo um historial por que teremos passado. Tenho pensado mais nisso ao ler um livro que me foi oferecido aquando do meu aniversário. "O poder do agora", por Eckhart Tolle.

É um livro que pretende ser um guia para o crescimento espiritual. Penso que seja um livro que acaba por resumir tudo aquilo que pensamos algures na nossa vida e que nunca nos demos ao trabalho de condensar por escrito.

Neste contexto da forma como o medo, ou os diferentes medos, nos controla a vida, li uma passagem que me fez pensar (e com a qual concordo e sempre o defendi) e que aqui reescrevo:

«Neste sentido o medo não está relacionado com qualquer perigo imediato, concreto e real. Reveste-se de muitas formas: mal-estar, preocupação, ansiedade, nervosismo, tensão, terror, fobia, etc. Esta espécie de medo psicológico é sempre medo de alguma coisa que poderá vir a acontecer, não de qualquer coisa que esteja a acontecer agora. Você está no aqui e agora, enquanto que a sua mente está no futuro.»

Este tipo de medo faz-nos deixar de viver, de aproveitar o "aqui e agora", aquilo que realmente interessa, aquilo que realmente é importante, provocando um sofrimento desnecessário com base numa imagem mental hipotética que o nosso medo projecta sobre o que poderá ou não ser o futuro.

Vale a pena pensar nisto!

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Um poema triste em prosa



Várias maneiras há de viver! Um dia nascemos e, nesse dia, choramos pela primeira vez nas nossas vidas. Depois vamos crescendo e aprendendo a viver! Fazemos amigos, que vão e vêm! Então julgamos que vivemos! Fazemos tudo aquilo que esperam de nós, que nos dizem para fazer, e então vivemos...

Chega um dia que conhecemos alguém e, esse alguém, por qualquer motivo, é diferente dos outros e vai entrando na nossa vida, aninhando-se no nosso ser! Então, desabrochando como uma flôr, nascemos de novo e descobrimos o que é viver!

Neste novo viver sentimo-nos leves e, tal como a borboleta, voamos a cada olhar, a cada toque, a cada sorriso, a cada beijo, a cada pedaço do outro que nos faz vibrar! E vivemos... vivemos felizes!

Depois parece-nos díficil acreditar que essa felicidade existe e temos medo do que sentimos crescer em nós, desse gostar do outro, desse vibrar! E temos medo!

E esse medo leva-nos a retrair o sentimento, a olhar a volta à procura de algo, de uma confirmação e, no meio dessa nossa busca, deixamos de reparar no que realmente interessa: que gostamos de alguém! E melhor, que esse alguém gosta de nós! É tão raro, e tão maravilhoso quando assim acontece! É uma jóia a ser estimada!

E o medo volta a ganhar avanço! Quase que num sentimento de auto-punição, por acharmos que não merecemos essa felicidade, esse sentimento, vamos alimentando o medo, que nos faz afastar do essencial e alimenta a dúvida! Continuamos a gostar... e muito... mas temos medo!

E então perdemos tudo e não conseguimos voltar atrás! Choramos juntos, sofremos afastados pela mesma coisa! Ninguém morreu, nada é definitivo, mas falta-nos a coragem para acreditar! E deixamos o medo vencer!

O medo vence e ficamos vazios! Completamente vazios por dentro. O brilho some-se do olhar, o sorriso desaparece dos lábios e fica a dôr, uma dôr imensa, uma dôr intensa, que é custosa de aplacar!

Gosto de ti... e tu gostas de mim... Porquê esquecer o essencial e alimentar a dôr? Esta dôr que ecoa no vazio que ficou em mim e, que por certo, também existe em ti! Por certo haverá algo melhor para preencher este vazio que não leva a nada e é apenas fruto do medo!

Je t'aimais, je t'aime, je t'amerai!

Um beijo grande!

domingo, 23 de agosto de 2009

Fantasmas no Vaticano

Hoje andava eu a navegar pela net à procura de uma imagem para ilustrat um novo post, quando me deparei com esta sobre alegados fantasmas no Vaticano.


Portanto alguém que foi passear até ao Vaticano alegadamente fotografou fantasmas. Ora toda a gente sabe que, por definição, um fantasma é apenas espírito, como tal, está excluído de matéria, não dando por isso para ser captado em fotografia.

É claro que é natural encontrar figuras de branco dentro da Basílica de S. Pedro no Vaticano. Chamam-se estátuas. Esculturas, melhor dizendo. Algumas das melhores algumas vez encomendadas ao longo da História. Não mete grande medo.

Se porventura essas figuras brancas se mexerem, então lógicamente não são esculturas, mas também não é razão para grandes alarmismos. Se virem uma figura de branco a movimentar-se pelo Vaticano... hellooo, é o Papa!

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Grassas az novas opertnidades


A ministra da educação foi convidada para participar num piquenique em sua honra, oferecido pelos alunos que passaram o 9º ano.

Quando chegou ao local, estranhou ver um monte enorme de sacos cheios de um pó branco. Dirigiu-se ao rapaz que estava a preparar o churrasco e perguntou:

- O que é que está dentro daqueles sacos?

- É cal, senhora ministra.

- Cal? Mas para quê?

- Eu também não percebi, senhora ministra mas as ordens que recebi foi de comprar 102 sacos de cal!

Intrigada, Maria de Lurdes Rodrigues dirigiu-se ao responsável pelo piquenique (um antigo seu aluno que conseguiu evoluir tirando uma especilização no programa das novas oportunidades) e perguntou-lhe o que é que pretendia fazer com tanta cal.

Esse seu antigo aluno, espantadíssimo, comentou que não tinha encomendado cal nenhuma. Foram os dois ter com o rapaz que fizera as compras para esclarecerem o assunto.

- Olha lá, quem é que te mandou comprar estes sacos de cal?

- Foste tu, pá! Agora não te lembras? Ainda tenho aqui o papel que escreveste.

E exibiu a lista enorme de compras que lhe tinha sido dada. O antigo aluno mirou, tornou a mirar e disse:

- Eh pá... mas tu és mesmo burro! Não vês que me esqueci de pôr a cedilha? O que eu queria dizer era Çal! E não era 102 sacos mas sim 1 ô 2 !

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Pensamento de Verão

As calorias são pequenos animais que moram nos roupeiros e que durante a noite apertam a roupa das pessoas.