domingo, 28 de fevereiro de 2010

Mudança de sexo?

Ramon e Helga passeavam agarradinhos e de mãos dadas pelo parque verdejante.

Os desejos sexuais de Ramon aumentavam quanto mais caminhavam entre as grandes e sombrias árvores.

Quando Ramon já não suporta tanta excitação e se prepara para se declarar, Helga interrompe-o:

- Espero que você não se aborreça amor, mas quero fazer xixi.

Apesar de espantado pelo pedido inusitado, Ramon concorda:

- Tudo bem Helga, vá ali para trás daqueles arbustos.

Helga segue o conselho de Ramon. Enquanto isso, ele, nervoso e possuído pela luxúria, escuta o som erótico da cuequinha a deslizar pelas coxas suculentas de Helga, e imagina tudo aquilo ali tão próximo e à sua disposição. Incapaz de se conter e seguindo os seus instintos animais, Ramon introduz o braço através dos arbustos e toca a perna dela. Suavemente, sobe as mãos mais e mais, até que, horrorizado, agarra algo grosso e quente, no meio das pernas dela. Muito assustado, pergunta-lhe:

- Helga! Por amor de Deus! Você mudou de sexo?

- Não - responde ela irritada. - Mudei foi de ideias... tô cagando!!!

sábado, 27 de fevereiro de 2010

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Mala suerte!

Há momentos na vida em que uma pessoa pensa que vai ter uma semana descansada, mas em que tudo parece se concentrar para nos dar cabo do juízo e arruinar essa semana em que pretendíamos apenas estar no relax, calmamente e sem stresses, acabando nós por ir parar ao sofá de um psicólogo ou psiquiatra. Ora eu tive uma semana dessas!

Escolho o domingo para começar. Apenas e só porque era o dia dos namorados e, em que todas as empresas do mundo, num grande complot internacional contra nós, enfeitam as cidades com ursinhos e corações e chocolates e tudo o mais que nos possa fazer não esquecer que não temos ninguém especial a nosso lado.

Chegamos a segunda e o excel resolve ficar meio para o avariado ao ponto de nos estragar um dos ficheiros mais importantes que tínhamos no computador. Por causa disso, passamos os dois dias seguintes a fazer tudo e mais alguma coisa para tentar recuperar a informação contida nesse ficheiro. É claro que, numa semana destas, todo o nosso esforço foi em vão e não conseguimos recuperar nada de nada e tudo só serviu para nos desgastar e provocar imensas dores de cabeça, daquelas mesmo físicas e não apenas literárias.

E eis que chega quinta-feira e vamos ao médico, a uma consulta já há muito marcada, para ver como estamos após um problema que tínhamos tido em finais de Setembro de 2009. E finalmente, ao fim deste tempo todo (de Setembro a Fevereiro) ficamos a saber o que raio nos tinha acontecido em Setembro. Mas a conversa até tem o seu quê de cómico, numa alusão às tragicomédias clássicas do teatro grego:

- Médico: Bem isto em Setembro estava mesmo em mau estado, mas também está de acordo com a doença que tem.

-Eu (espantado e surpreso): Eu tenho uma doença?

- Médico: Sim, o senhor tem (um daqueles nomes técnicos enormes que no segundo seguinte esqueci) e é uma doença grave.

- Eu (ainda mais apalermado): Eu tenho uma doença grave? (o médico nesta altura já deve pensar que somos atrasados mentais)

- Médico: Sim... e vai acompanhá-lo sempre. Podemos tentar controlá-la, mas não tem cura.

É nesta altura que o nosso cérebro desliga, enquanto o médico explica as coisas todas, usando os termos técnicos e depois, a nosso pedido, os termos leigos, e se combina o que se vai fazer a seguir para controlar a coisa.

Quase automaticamente saímos do consultório, com um atestado na mão, encaminhamos-nos para o carro e, só aí, o nosso cérebro volta a ligar-se e é quando desatamos a chorar, feitos Madalenas arrependidas.

No meio disto tudo, a semana passou e nada se adiantou do trabalho que se tinha para fazer porque não há vontade, não motivação e... não há excel!

Citando um dizer antigo, há semanas em que uma pessoa de manhã, em que uma pessoa à tarde não devia acordar à noite!

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Um mau dia...


Não sei se tem a ver com o tempo, ou se tem que ver com a época carnavalesca / são valentiniana. O certo é que tenho imensas coisas para fazer e já lá vão quatro dias e ainda não peguei em nada. Não que esteja a deixar tudo para a última como é o costume português. Não se trata disso, apesar de, na altura certa tudo aparecer feito como que por magia. Simplesmente não me apetece fazer nada e, quanto mais olho para o que tenho que fazer, com menos vontade fico.

Estou triste. Sinto a alma triste. Pesada! Nem sei ao certo com quê. Ou até sei e não sei ao mesmo tempo. Sei que me sinto triste. Sozinho. Pior que sozinho, sinto-me solitário, desamparado. E aqui estou eu feito torneira aberta.

É incrível o que uma avaria no excel despoleta!

domingo, 14 de fevereiro de 2010