domingo, 6 de abril de 2008

Desespero


Hoje deixo aqui um poema de como me sinto muitas vezes. Não é uma maneira mto Slutiriana de ver a vida, mas é real também!


«Aqueles que me têm muito amor

Não sabem o que sinto e o que sou...

Não sabem que passou , um dia a Dor,

À minha porta e, nesse dia, entrou.


E é desde então que eu sinto este pavor,

Este frio que anda em mim, e que gelou

O que de bom me deu Nosso Senhor!

Se eu nem sei por onde ando e onde vou!!


Sinto os passos da Dor, essa cadência

Que é já tortura infinda, que é demência!

Que é já vontade doida de gritar!


E é sempre a mesma mágoa, o mesmo tédio,

A mesma angústia funda, sem remédio,

Andando atrás de mim, sem me largar!...»


Quem adivinhar o autor leva um prémio!

2 comentários:

Anónimo disse...

Confesso que ao sétimo verso me senti tentado a dizer: Amén! :P

TheTalesMaker disse...

Florbela Espanca
Qual é o prémio?