sábado, 26 de janeiro de 2008

Do men come with an expiry date?!

Esta frase surgiu em tempos numa conversa que tive com um amigo meu. Será que os homens vêm com algum prazo de validade estipulado e nós não conseguimos ver? Se o trazem, ele devia vir bem expresso e num local bem visível, tipo a testa, numa espécie de código de barras, onde viesse a informação "consumir de preferência antes de", ou então, "este produto provoca severa indigestão após".

Mas não. Nada disso acontece. Pelo contrário. A validade é bem escondida e camuflada sobre aparentes sorrisos e frases simpáticas. E acabamos por nos interessar por produtos fora de validade ou prestes a expirar.

No entanto isto só demonstra o quanto estamos ignorantes da palavra do Senhor. A culpa é de nos termos afastado da religião, por causa desta sociedade cosmopolita e citadina em que vivemos hoje em dia.

Descansem que não vou entrar em puritanismos religiosos nem nada que se pareça. Porque me refiro então a uma questão religiosa em algo que, aparentemente, vai contra os ditames da religião católica (e não só)?

A resposta é muito simples. Como adverte o livro do Génesis, todo o ser humano tem prazo de validade e defeito de fabrico. Ora lá está senhores! Eis aqui a informação que durante séculos temos teimado em não ver.

Que o homem tem defeitos de fabrico isso toda a gente sabe. E não me refiro ao dito pecado original bíblico. Mas está à vista. Basta percorrer as ruas de qualquer cidade que, uma Slut bem atenta, vai descobrir esses ditos defeitos de fabrico e com os quais, muito lamentavelmente já se terá cruzado na vida.

A novidade que emerge desta palavra do Senhor é a do prazo de validade. Ora é isso que dá que pensar. Ele bem nos quis alertar! Mas teimámos em não ouvir (pela simples razão que ninguém anda por aí a ler a Bíblia a torto e a direito).

Crescemos a ouvir como a vida vai ser simples. A história é sempre a mesma: boy meets girl, girls meets boy, boy likes girl, girl likes boy and the live happely ever after! Ora uma pessoa vai tomando conhecimento do mundo e da sua realidade e esta cantilena começa a sofrer algumas adaptações, nomeadamente, boy meets boy, etc e tal!

E até começa por ser assim. Conhecemos alguém que nos interessa, que nos desperta certo tipo de sentimentos. Parece ser mútuo. A conversa torna-se agradável. Só que a certa altura surge aquele MAS. É sempre assim. Ele é muito querido e coiso e tal mas... e aqui muda tudo! Há sempre algo que se começa a apontar ao outro e parece que a lista só tende a aumentar. E o prazo de validade é atingido!

No fundo porque acontece isto? Podem ser várias as razões. Porque estamos constantemente a tentar procurar no outro aquilo que achamos que nos falta e vamos projectando falsos ideais que acabam sempre por ruir mais cedo ou mais tarde? Porque simplesmente não procuramos conhecer o outro e aceitá-lo tal como ele é, sem o tentarmos moldar naquilo que achamos que gostaríamos que ele fosse? Porque simplesmente não estamos para aí virados?

Muitas vezes o resultado é sempre o mesmo. Só serve para amigo! E arranjamos justificações para tentar explicar nem sabemos nós muito bem o quê? Às vezes os nossos próprios receios e o medo de arriscar porque um dia o fizemos e saímos machucados.

A cantilena que parecem ensinar não se coaduna com a cantilena real. Essa devia ser: boy meets boy, they have animal sex and they never speak to eachother again! Ou então: boy meets boy, they fuck their brains out and if the sex was good they may think they are friends!

Acho que os cães são mais saudáveis que os humanos. Com eles é realmente tudo mais simples. Conhecem-se. Cheiram o cu uns aos outros, abanam as caudas e ficam felizes!

Dá que pensar!

Sem comentários: