

Temos o verde, uma parte mais escura, um toque de castanho...
Consegue notar as diferenças?
Consegue?
Acertou!
É isso mesmo!
A vaquinha tem um ar mais simpático!
(Ah! E não me refiro à ministra!)
A noite... A cidade... O sexo... A guide to being a Slut!


Temos o verde, uma parte mais escura, um toque de castanho...
Consegue notar as diferenças?
Consegue?
Acertou!
É isso mesmo!
A vaquinha tem um ar mais simpático!
(Ah! E não me refiro à ministra!)
Vou reproduzir aqui apenas dois excertos desse texto e que ilustram o que procuro transmitir:
«Moro na casa dos trinta, sim, esses que conhecem The Doors, the Cure, U2, Roling Stones, Sex Pistols, entre outros admiráveis artistas musicais, e que igualmente admiram Amália Rodrigues, Carlos do Carmo, Toni de Matos, Xutos, GNR, etc ...sim, dou desses…, desses apodados de “Geração Rasca”. Pertenço a essa Geração, constituída pelos jovens licenciados, pós-graduados e mestrados, que falam duas ou mais línguas, que realizaram estágios e que só conseguem obter empregos precários com remunerações inferiores a 1000 euros, que não perdem a oportunidade de se alimentarem das saborosas migalhas confeccionadas, com amor, pela mãe.
(...)
Sim, sou dessa geração qualificada que vive (arrascamente) numa qualquer Parvónia, que começa por “P” como Portugal. Dessa geração onde ser licenciado em Medicina, Enfermagem, Economia, Gestão, Direito, Sociologia, Engenharia, Arquitectura, etc, dá direito a um acesso a um qualquer concurso para call-center, desde que, tenha menos de trinta anos, a idade da Geração (à) Rasca.»

Já faz uns bons anos desde que li este livro pela primeira vez. Foi dos livros que mais rápido li. Demorei cerca de uns 45 minutos a lê-lo. Ainda estudava na universidade e li-o no comboio quando voltava para casa.
E pronto. Aproveitem bem as dicas on the Slutland.
Há muita má língua à solta por este país, o que explica o estado depressivo em que se encontra grande parte da população. Não só as mulheres andam mais nervosas, pois muitas nunca sentiram uma verdadeira língua trabalhadeira a bater-lhes claras em castelo à porta da sua piriquita enquanto esperavam pela entrada do respectivo travesseiro, como nos põem nervosos a nós.
Qualquer boa Slut tem que ter os seus ataques de excentricidade. Eu resolvi ter um. Este ano fui passar o Carnaval a Veneza! Apesar de haver um pouco de desfasamento entre o som e a imagem (foi o melhor que consegui arranjar), penso que dá para se perceber bem a mensagem, isto para quem não era fiel seguidor da série e não sabia do que eu estava aqui a falar.
"He's just not that into you" que podemos traduzir livremente para um "ele não está praí virado", é uma máxima que devíamos ter sempre em mente. Mas não! Teimamos em ocultar aquilo que sabemos que estamos a ver, procurando sempre arranjar uma justificação que nos agrade para explicar as acções dos outros!
Há sempre uma linha que é muito fina e difícil de definir. Até que ponto estamos a ficar paranóicos deixando os nossos medos, inseguranças e fantasmas virem ao de cimo? Até que ponto estamos certos e nos apercebemos realmente que o outro não está interessado em nós? Não são perguntas com fácil resposta.
Um exemplo. "A" conhece "B" e fica interessado. Também parece que "B" nutre um certo interesse por "A". "A" tenta uma maior aproximação com "B", procurando deixar bem notório o seu interesse. "B" começa a manter uma certa distância justificando-se com falta de tempo ou algo do género. "A" fica na dúvida se deve continuar, correndo o risco de se tornar maçador para "B" ou se deve perceber a dica de que afinal "B" não está interessado em "A". Mas e se "B" realmente está interessado em "A"?
Muitas questões se colocam nestas situações. Pois é certo que pode haver atenuantes. Ou essas ditas atenuantes só existem porque o nosso cérebro já anda à procura das mencionadas justificações e realmente "he's just not that into you"? Ou realmente existem atenuantes e às vezes o timming não é o mais certo e há que não ter pressas, ir com calma e saber esperar? Mas afinal qual é o timming certo?
Penso nestas coisas por vezes. E cada vez que penso mais baralhado fico. Qual a atitude certa a tomar em cada ocasião se cada ocasião é única e irrepetível? Não sei! Entretanto o tempo vai passando. E qual o mal do tempo ir passando? Aiiiiiiiiiiiiiii (grito à Cinha)! Já não percebo nada! It's so hard being a Slut!
A história todos já a conhecem, por isso não é dela que venho aqui falar. Venho falar sim do musical feito em França já há um bom par de anos. Porquê referir este musical? Por uma razão muito simples. Porque penso que poderíamos aprender com ele, ou melhor, com a história que o envolve.